Ocorre no estado de Pernambuco, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Romaniuc Neto; Gaglioti, A.L. In Lista de Espécies da Flora do Brasil; Forzza, R.C. et al., 2012).
Apesar de ser endêmica do Brasil, está espécie possui um EOO amplo e é comum nas margens de rios brasileiros. Ocorre com frequência em Unidades de Conservação e em grandes populações.
Descrita em Napea 1: 7. 1987. Nomes populares: "Urtiga" e "Urtigão" (Gaglioti, 2011). U. nitida (Vell.) Brack é geralmente confundida com U. baccifera, diferindo-se principalmente pela forma, textura e indumento das lâminas foliares (Romaniuc Neto et al., 2009).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | national | very high | |||
A Mata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área (Myers et al., 2000) e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, como Pernambuco, agora possuem menos de 5% de sua floresta original. Dez porcento da cobertura florestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis em vigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foram reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastante separados entre si. As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI. As causas imediatas da perda de habitat são: a sobrexplotação dos recursos florestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | |
Espécie considerada Vulnerável (VU) pela Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002). |
Ação | Situação |
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4.4.3 Management | |
Espécie ocorre em Unidades de Conservação: Reserva Biológica Augusto Ruschi, no estado do Espírito Santo; Parque Estadual do Lago Azul, Reserva Natural Salto Morato e Parque Estadual Mata do Godoy, no Paraná; Área de Proteção Ambiental do Cairuçú e Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro; Parque Natural Municipal São Francisco de Assis e Parque Municipal Lagoa do Peri, em Santa Catarina; Parque Estadual Carlos Botelho, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Estadual Jacupiranga, Reserve Ecológica da Juréia, Parque Estadual da Cantareira e Parque Estadual Morro do Diabo, em São Paulo (CNCFlora, 2012). |